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dc.contributor.advisorSoares, Astréia Batista
dc.contributor.authorCaldeira, Aline Teodoro
dc.date.accessioned2019-05-16T00:26:53Z
dc.date.available2019-05-16T00:26:53Z
dc.date.issued2018
dc.identifier.urihttps://repositorio.fumec.br/xmlui/handle/123456789/131
dc.description.abstractRelações entre professores de Educação Infantil e crianças que transgridem as fronteiras binárias de gênero é o foco desta pesquisa, cujo objetivo central foi identificar as condutas de professoras quando percebem, entre seus alunos, alguma tendência a apresentar comportamentos que não são os culturalmente indicados para seu gênero, como escolher brinquedos e brincadeiras tradicionalmente orientados para o sexo oposto. Em um primeiro momento, apresento uma discussão sobre a diversidade e a diferença no ambiente escolar, entendendo que a educação é um dos processos sociais mais fronteiriços com a cultura e um dos mais responsáveis para a preparar os indivíduos para compartilhar o conjunto de símbolos que regem sua cultura. Apresento algumas referências para o conceito de cultura e de identidade, a partir de reflexões próximas à perspectiva dos Estudos Culturais, para, a seguir, discutir a relação que a diversidade cultural e as identidades do homem moderno estabelecem com a educação. Posteriormente, empreendo uma análise da legislação brasileira com relação à educação frente à diversidade cultural e de gênero, além de uma análise teórica acerca da concepção de gênero e das brincadeiras na Educação Infantil. A seguir, inicio a análise do trabalho de campo, cuja pesquisa registra a angústia e as dúvidas de 30 professoras de Educação Infantil frente às questões de gênero na infância, como lidar com pais que muitas vezes acreditam em uma forma de educação para meninos e outra para meninos. A análise discute resultados que meninos e meninas demonstram comportamentos e preferências mais apropriados para o seu sexo, seguindo desde bem pequenos as normas e padrões da sociedade heteronormativa. Crianças, até mesmo as bem pequenas, são socializadas de forma a se apropriar de padrões masculinos e femininos, e elas mesmas acabam julgando as que fogem a esse padrão. A análise questiona e repensa a postura da comunidade escolar frente à educação de gênero na infância, numa perspectiva de educação intercultural – temática que precisa ser mais discutida e aprofundada. O estudo conclui pela necessidade de questionar o papel social da escola, considerando sua potencialidade de educação para a diversidade e a capacidade de reprodução por meninos e meninas, repensando seu papel frente às diferenças entre eles. Meninos e meninas são diferentes, mas iguais em direitos. Finalizando, pretendi apresentar, ainda que sem pretensão de esgotar a problemática das diversidades culturais na escola – principalmente a questão do gênero na Educação Infantil –, dados que nos levam a conhecer como as escolas de Educação Infantil vêm tratando a questão de gênero.pt_BR
dc.description.abstractThe relationship between teachers and students which transgress the binary borders of gender is the focus of this research. The central goal of the research was identify the conduct of the teachers when notice, between students, some tendencies to present behaviour different from those indicated to their gender, like choose toys and games traditionally oriented to the opposite gender. In a first instant, I present a discussion about diversity and difference in school environment, understanding education is one of the social processes more cross-borders with culture and one of the most responsible to prepare the individuals to share the set of symbols that react to their culture. I present some references to the concept of the culture and identity, from reflexions which are close to perspectives of the cultural studies to, next, discuss the relationship between cultural diversity and the identities of the modern man stablish with an education. Posteriorly, I present, an analysis of the Brazilian legislation related to education in light of cultural and gender diversity, I make a theoretical analysis about gender conception and games in childhood education. Next, I make an analysis of the fieldwork, a research which register the anguish and questions of 30 teachers of childhood education, in light of gender questions in childhood. How to deal with parents who believe in a way of education for girls and another for boys. The analysis discusses results that boys and girls show behaviours, preferential, more appropriated to their gender, following since very young the standards of the heteronormative societies. Children, even the youngest ones, are socialized in a way that they appropriate female and male standards, and they end up judging the child who does not follow the standard behaviour. An analysis, brings questions to rethink a posture of scholar community, in light of a gender education in a perspective of intercultural education. A thematic that needs to be more discussed and deepened. The study concludes that is necessary to question the social role of the school considering its potentiality of education to the diversity and capacity of reproduction by boys and girls are different but the same in rights. Finishing the work, in conclusion, I wanted to answer, although without intention of exhaust the problematic of cultural diversity in the school – mainly the question of the gender in childhood education – I presented data the drive us to know how the childhood schools deal with gender questions.pt_BR
dc.language.isoptpt_BR
dc.rightsAcesso abertopt_BR
dc.subjectIdentidade de gênero na educaçãopt_BR
dc.subjectEducação infantilpt_BR
dc.subjectPluralismo cultural - Educaçãopt_BR
dc.titleHeteronormatividade e educação infantil: postura das escolas acerca das fronteiras de gêneropt_BR
dc.typeDissertationpt_BR
dc.publisher.programMestrado em Estudos Culturais Contemporâneaspt_BR
dc.publisher.initialsFUMECpt_BR
dc.publisher.departamentFaculdade de Ciências Humanas, Sociais e da Saúdept_BR


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