Improbidade administrativa no terceiro setor
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Data
2014Autor
Efraim, Rosely da Silva
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A dissertação desenvolvida aborda a improbidade administrativa no terceiro
setor, apontando a incidência e aplicação da Lei de Improbidade Administrativa – Lei
8.429/92 aos gestores das entidades do terceiro setor, que atuam como
colaboradores do poder público. O trabalho focou-se no estudo das parcerias entre o
poder público e as entidades qualificadas como Organizações Sociais (OSs),
disciplinada no âmbito federal pela Lei nº 9.637/1998; as Organizações da
Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs) regidas pela Lei nº 9.790/1999, bem
como as entidades de utilidade pública de que trata a Lei nº 91/1935. Foi
demonstrada a relevância do controle interno e externo para inibir a prática de atos
ímprobos pelos gestores das referidas entidades, bem como pelo agente público
repassador de recursos a estas entidades parceiras. O trabalho adotou como
vertente de pesquisa a dogmático jurídica e utilizou-se da pesquisa exploratória e
descritiva. A pesquisa compreendeu o estudo de leis, doutrina, jurisprudência e
demais publicações sobre o tema, fazendo estudo da jurisprudência do TJMG do
ano de 2000 a 2013. A problemática enfrentada consiste em demonstrar a incidência
e a aplicação da Lei de Improbidade Administrativa às entidades do terceiro setor e
aos agentes públicos repassadores de recursos públicos a estas entidades, além de
verificar se o Tribunal de Contas exerce o controle das entidades do terceiro setor,
bem como identificar se o controle externo da administração pública, exercido pelo
Poder Judiciário, tem sido provocado por intermédio da ação de improbidade
administrativa; e sendo esse controle exercido, identificar se trata de mecanismo
eficaz para a fiscalização das parcerias do setor público com as entidades do
terceiro setor. Nessa seara, concluiu-se que a Lei de Improbidade Administrativa
incide e se aplica as entidades do terceiro setor, bem como aos agentes públicos
repassadores de recursos a estas entidades, apesar de ainda serem poucas as
ações desta natureza que chegam à apreciação do Judiciário, destacando a
imprescindibilidade da atuação impessoal e eficiente dos mecanismos de controle
interno e externo, para que atos ímprobos possam ser evitados, ou se praticados,
cheguem ao conhecimento do Judiciário. La tesis aborda la mala conducta administrativa desarrollada en el tercer
sector, señalando la incidencia y la aplicación de la Ley de Mala Conducta
Administrativa - Ley 8.429/92 entidades sin fines de lucro que actúan como
colaboradores del gobierno , después de haber sido el trabajo se centró en el
estudio de las asociaciones entre Administraciones Públicas y entidades calificadas
como Organizaciones Sociales (OSS) , el federal disciplinado por la Ley N º
9.637/1998 , las Organizaciones de la Sociedad Civil de interés Público ( OSCIP )
que se rigen por la Ley N º 9.790/1999 , así como la utilidad entidades público que
viene a la Ley N º 91/ 1935. La importancia del control interno y externo se ha
demostrado para inhibir la práctica de actos ímprobos por directivos de estas
entidades, así como los recursos de los agentes público- préstamos a estas
organizaciones asociadas. El presente estudio se adoptó como la investigación
jurídica dogmática y utiliza la investigación exploratoria y descriptiva. La
investigación incluyó el estudio del derecho, la doctrina, la jurisprudencia y otras
publicaciones sobre el tema, hacer un corte de la jurisprudencia del TJMG el año
2000-2013 . El problema que enfrentan es demostrar el impacto y la aplicación de la
Ley de Mala Conducta Administrativa entidades del tercer sector y los funcionarios
públicos en préstamos a estas entidades de los recursos públicos , y si el Tribunal
de Cuentas ejerce el control sobre las entidades del tercer sector , así cómo
identificar si el control externo de la administración pública , que ejerce el poder
judicial , ha sido causado por la agencia de conducta impropia, y esto se ejerce
control, se trata de identificar un mecanismo eficaz para la supervisión de las
asociaciones con entidades del sector público tercer sector. En esta área , se
concluye que la Ley de Mala Conducta Administrativa se centra y se aplica a las
entidades del tercer sector , así como el otorgamiento de subpréstamos a los
funcionarios públicos de los recursos a estas entidades , aunque todavía demasiado
pocas acciones de esta naturaleza viene a la apreciación del Poder Judicial,
destacando el carácter indispensable de los mecanismos impersonales y eficiente de
las actividades de control internos y externos, de modo que los actos ímprobos se
pueden evitar, o si cargada, se señalan a la atención de la judicatura.