Clima e desempenho organizacional: um estudo nas agências da Caixa Econômica Federal da região metropolitana de Belo Horizonte
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Data
2009Autor
Lopes, Celsita Baeta
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Este estudo objetivou avaliar as relações entre clima e desempenho organizacional nas agências da Caixa Econômica Federal da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Os estudos sobre clima organizacional remontam ás décadas de 1980 e 1990 e em sua maioria buscam identificar as variáveis relevantes para medir o clima. Uma revisão dos modelos de mensuração mostra uma diversidade quanto à natureza e a quantidade dos construtos propostos na literatura. A presente dissertação busca contribuir com a temática resgatando e analisando as pesquisas que mensuram o clima, sugerindo um modelo de avaliação a ser aplicado em uma instituição bancária do setor público. Uma segunda contribuição do estudo refere-se à relação entre os construtos clima e desempenho organizacional ainda pouco explorado no meio acadêmico. (AMORIM, 2005). Tomando como referência o modelo de Sbragia (1983) o estudo revela um instrumento de investigação composto por cinco dimensões e dezoito varáveis de avaliação do clima organizacional. Após a validação da ferramenta por meio da técnica Delphi, com a participação de oito especialistas no assunto, os questionários foram encaminhados para 562 funcionários das agências da Caixa Econômica Federal em Belo Horizonte, tendo sido respondidos por 304 empregados. Após a análise de fidedignidade do questionário, os dados foram tratados estatisticamente através do SPSS, obtendo-se assim um índice de clima para cada uma das unidades pesquisadas. Os resultados demonstram que as relações entre chefes e subordinados, condições de progresso e identidade com a instituição são fatores positivos no clima organizacional. Aspectos relacionados às variáveis Estado de Tensão, Rigidez nas Normas e Padrões Enfatizados refletem negativamente no clima. Na correlação entre clima e desempenho os testes demonstram não haver uma relação direta entre os dois construtos. Das cinco agências com melhor desempenho, duas aparecem entre a cinco que obtiveram melhores índices de clima. Essa ausência de correlação pode ocorrer devido ao fato das duas medidas serem médias ponderadas de diversos fatores não correlacionados. The objective of this paper was to evaluate the relations between organizational atmosphere and performance in the “Caixa Econômica Federal’s” agencies in the metropolitan area of Belo Horizonte. The studies about organizational atmosphere go back to the decades of 1980 and 1990 and most of them tried to identify the relevant variables to measure this atmosphere. A revision of the measuring models shows the diversity that exists in the nature and in the quantity of the constructs that are proposed in the literature. This dissertation hopes to contribute with this theme, rescuing and analyzing the researches that measure this atmosphere, suggestion an evaluating model to be applied in a banking institution of the public sector. A second contribution of this study is in reference to the relation between the atmosphere’s constructs and the organizational performance, still little explored in the academic midst (AMORIM, 2005). Taking as reference Sbragia’s (1983) model, this study shows an investigating instrument made up of by five dimensions and eighteen evaluating variables of the organizational atmosphere. After validating the instrument through the Delphi technique, with the participation of eight specialists in the subject, the questionnaires were sent to 562 employees of the “Caixa Econômica Federal’s” agencies in Belo Horizonte, having been answered by 304 employees. After a trustworthiness analysis of the questionnaire, the data was treated statistically using the SPSS, obtaining in this manner an atmosphere index of each of the units that were researched. The results show the relation between the leaders and the subordinates, the conditions of progressing and the identity with the institution are positive factors in the organizational atmosphere. The aspects related to the variables: State of Tension, Strictness of Rules and Emphasis in Standards reflect negatively on the atmosphere. The correlation between atmosphere and performance in the tests demonstrate that there is not any relation between these two constructs. Of the five agencies with the best performance, two appear among the five that obtained the best atmosphere indexes. The absence of the correlation may have occurred due to the fact that two of the measurements were medium measures of several non correlated factors.