dc.contributor.advisor | Martins, Henrique Cordeiro | |
dc.contributor.author | Perdigão, Renata Alves | |
dc.date.accessioned | 2020-03-25T17:00:25Z | |
dc.date.available | 2020-03-25T17:00:25Z | |
dc.date.issued | 2015 | |
dc.identifier.uri | https://repositorio.fumec.br/xmlui/handle/123456789/374 | |
dc.description.abstract | A década de 1990 foi marcada pelo grande volume de divulgações na mídia de perdas
ocorridas em bancos com presença global, muitas vezes motivadas por falhas operacionais.
Desde então, a fiscalização dos órgãos supervisores no sistema financeiro internacional foi
intensificada, dedicando especial atenção ao risco operacional. Hoje existem várias
orientações pertinentes ao tema advindas de órgãos internacionais, como o Comitê de
Supervisão Bancária da Basileia, e também da autoridade monetária nacional brasileira, o
Banco Central do Brasil. Apesar de a gestão dos riscos operacionais ser uma obrigatoriedade
nas instituições financeiras, cada vez mais esse tipo de organização tem reconhecido que o
eficiente gerenciamento do risco operacional pode não apenas reduzir o impacto de perdas
financeiras como também pode ser capaz de fazer frente aos questionamentos e expectativas
dos acionistas. Mas, apesar de todo esse reconhecimento e interesse, para a gestão do risco
operacional não houve ainda desenvolvimento de teorias, inclusive de modelos matemáticos
avançados de monitoramento e melhorias para a tomada de decisão que ajudem na sua
mensuração. Nas instituições financeiras, a gestão dos riscos operacionais parece estar
intimamente ligada às suas características organizacionais. Esta afirmação se baseia ao fato de
que as atuais recomendações dos órgãos reguladores permitem, para as instituições que
apresentem estruturas de controle e gerenciamento de riscos operacionais com algum grau de
estruturação e sofisticação, o desenvolvimento de metodologias internas próprias para a
mensuração do capital exigido para fazer frente ao risco operacional. Tendo em vista a
flexibilidade associada à gestão do risco operacional e a carência de pesquisas que retratem
quais características organizacionais impactam essa gestão e como as mesmas o fazem, a
presente pesquisa quantitativa teve como objetivo principal analisar o impacto das
características organizacionais na efetividade da gestão de riscos operacionais em uma
instituição financeira. A partir dos construtos estrutura organizacional, pessoas, cultura,
sistemas de informação e efetividade na gestão do risco operacional, foi elaborado um modelo
estrutural. O modelo estrutural proposto foi avaliado com o auxílio de métodos estatísticos -
Modelagem de Equações Estruturais - Mínimos Quadrados Parciais. Os dados para análise
foram obtidos por meio de aplicação de questionário. Os resultados apontaram o grau de
influência dos construtos estrutura organizacional e sistemas de informação na efetividade da
gestão de riscos operacionais. | pt_BR |
dc.description.abstract | The 1990s was distinguished by the large volume of bank losses disclosures in the media
which had global repercussion and were often motivated by operational failures. Since then,
the inspection made by the supervisory board in the international financial system has been
intensified, given special attention to the operational risk. Nowadays, there are several
important and relevant guidelines on this issue arising from international organizations such
as the Basel Committee on Banking Supervision, and also by the Brazilian monetary
authority, Banco Central do Brasil. Despite the management of operational risks is mandatory
in the financial institutions, it is increasing to this type of organization the recognition that an
efficient management on the operational risk can not only reduce the impact of financial loss
as well as being an important tool to the shareholders questioning and expectations. But
despite all the acknowledgement and interest on the operational risk management there was
not yet a development of theories or advanced mathematical models of monitoring and
improvements to decision-making to help in its measurement. In the financial instituitions,
the operational risk management seems to be closely related to their organizational
characteristics. This statement is based on the fact that the current recommendations from
regulatory bodies allow institutions that have control structures and operational risk
management with some level of sophistication, developing its own internal methodologies
necessary to measure the capital required considering the operational risk. Given the
flexibility associated with the operational risk management and the lack of research that
portray organizational characteristics that impact management and how they do, this
quantitative research aimed to analyze the impact of organizational characteristics on the
effectiveness of management operational risks in financial institution. From the constructs
organizational structure, people, culture, information systems and effectiveness in operational
risk management, a structural model was developed. The proposed structural model was
evaluated with the aid of statistical methods - Structural Equation Modeling - Partial Least
Squares. The data for analysis were obtained by questionnaire. The results showed the degree
of influence of the constructs organizational structure and information systems in the
effectiveness of operational risk management. | pt_BR |
dc.language.iso | pt | pt_BR |
dc.rights | Acesso aberto | pt_BR |
dc.subject | Administração financeira | pt_BR |
dc.subject | Risco (Economia) | pt_BR |
dc.subject | Instituições financeiras | pt_BR |
dc.title | Antecedentes da gestão de riscos operacionais em instituições financeiras | pt_BR |
dc.type | Dissertation | pt_BR |
dc.publisher.program | Mestrado em Administração | pt_BR |
dc.publisher.initials | FUMEC | pt_BR |
dc.publisher.departament | Faculdade de Ciências Empresariais | pt_BR |