dc.description.abstract | O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apurou, em 2018, que 56,9% da
população brasileira são negros ou pardos e que, embora representem a maior parte da força
de trabalho, também representam 2/3 dos desocupados e subutilizados. Portanto, trata-se de
uma camada expressiva da população brasileira capaz de injetar bilhões na economia, mas
com pouca representatividade no cenário econômico. A partir de então, o afroempreendedorismo se fortalece por meio da inovação social e do empreendedorismo social,
como recurso à sobrevivência e inclusão socioeconômica. Nesse contexto, esta pesquisa
classificou a inovação social dos afro-empreendedores quanto ao tipo, profundidade e
cobertura, de acordo com a literatura. Adotou-se a Modelagem de Equações Estruturais, onde
o modelo é descrito a partir de duas dimensões: o modelo de mensuração, relacionando às
variáveis observadas aos construtos correspondentes; e o modelo estrutural, sobre o qual é
possível inferir análises teóricas sobre o fenômeno em investigação. A pesquisa confirmou a
predominância da inovação social disruptiva, tendo o marketing como forte ferramenta de
gestão e como resposta de novos métodos de promoção de vendas e de produtos, com foco na
vulnerabilidade social e impacto ambiental. Para a pesquisa, foi aplicado um questionário
survey, semiestruturado, aos integrantes de movimentos que fomentam o empreendedorismo
afro. O que se apresenta é o impacto da inovação social dos afro-empreendedores para o
desenvolvimento socioeconômico da população em estudo. | pt_BR |