A educação física além da prática: o deficiente físico como personal training
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Data
2019Autor
Santos, Fabrício de Paula
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O presente trabalho é um estudo de caso em uma perspectiva qualitativa. Objetiva verificar como é o desempenho profissional de uma professora de Educação Física cadeirante atuando como personal training. Para tanto, foram realizadas entrevistas com a referida profissional e também com seus alunos. Foi realizado, também, relatório de observação de aula ministrada pela professora para um aluno em uma academia no estado do Espírito Santo. As entrevistas realizadas foram gravadas e transcritas na íntegra; e analisadas a partir das contribuições da análise de conteúdo. A entrevista com a professora mostra que a terminologia é um fator a ser discutido e analisado no meio social. A palavra deficiente, para a professora, carrega o sentido pejorativo, de falta de eficiência. Evidenciou que o preconceito, mesmo sendo velado, existe no ambiente profissional. Que o estigma da exclusão está presente na contemporaneidade e que sua identidade social sofreu modificações, relacionando o corpo antes e depois da deficiência. Por fim, a professora afirma não ver diferença no seu trabalho em comparação a um profissional sem deficiência. The present work is a case study from a qualitative perspective. It aims to verify the professional performance of a physical education teacher in a wheelchair, who acts as a personal trainer and, as a result, her social value in this environment. For that purpose, interviews were conducted with the teacher and her students. Parallel to this, a report was made based on an observation of a class given by the teacher to a student at a gym in the state of Espírito Santo.. The interviews were recorded and transcribed in their entirety and analyzed based on the contributions of content analysis.. The interview with the teacher shows that terminology is a factor to be discussed and analyzed in the social environment. The word disabled, for the teacher, carries the pejorative sense of inefficiency. She pointed out that prejudice, even though it is unspoken, exists in the professional environment. That the stigma of exclusion is present in contemporaneity and that her social identity has suffered modifications, relating the body before and after the disability