A relação entre qualidade de vida no trabalho e atividade física: estudo em uma instituição federal de ensino
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Data
2016Autor
Ribeiro, Silvana Nahas
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Este estudo teve como objetivo analisar a relação entre qualidade de vida no trabalho (QVT) e atividade física, considerando que a atividade física tem sido apontada como um dos fatores desencadeadores da QVT (GRUSPAN, 2001; ROSSI, 2002; LIMONGI-FRANÇA, 2004). Como arcabouço metodológico, utilizou-se uma pesquisa de caráter descritivo-quantitativo realizada em uma instituição de ensino público federal. Para a coleta de dados, foi utilizado um questionário baseado nas dimensões de QVT propostas por Walton (1973) e o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAC), aplicado via e-mail entre os meses de maio e abril de 2016. A amostra foi constituída por 151 servidores docentes e 185 servidores técnico-administrativos. Como resultado da pesquisa, foi possível traçar um perfil da qualidade de vida no trabalho dos servidores, estratificando-o por sexo, idade, escolaridade e tipo de atividade: docente e técnico-administrativo. O estudo revelou que os servidores públicos estudados são insuficientemente ativos (58,8%) e que, em geral, a qualidade de vida no trabalho apresenta uma média razoável de satisfação (0,571), dentro uma escala de 0 a 1. Concluiu-se que não existem diferenças estatísticas significativas quando se comparam os níveis de atividade física e da qualidade de vida no trabalho da amostra pesquisada, o que pode indicar que programas organizacionais que envolvem atividades físicas podem não ter o impacto esperado na qualidade de vida do trabalhador. Dessa forma, o estudo propõe uma reflexão sobre a validade da adoção da atividade física de forma isolada nos programas de qualidade de vida no trabalho. Como limitação, propõem-se novos estudos, já que os resultados não podem ser generalizados além do contexto da instituição investigada, e, para trabalhos futuros, sugere-se ainda o estudo do impacto da atividade física nos níveis de absenteísmo e presenteísmo dos servidores públicos a fim de contribuir com essa discussão. This study aimed to analyze the relationship between quality of working life (QWL) and physical activity, considering that physical activity has been pointed out as one of the triggers of QWL(GRUSPAN, 2001; ROSSI, 2002; LIMONGI-FRANÇA, 2004). As a methodological framework was used a quantitative descriptive research, this study was performed in a federal public education institution. For a collection of information was used a questionnaire based on the dimensions of QWL proposed by Walton (1973) and the International Physical Activity Questionnaire (IPAC), applied by email between the months of April and May 2016. The pattern is consisted of 151 teachers and 185 administrative staffs, as a result it was possible to draw a profile of the quality of working life of the servers, stratifying by gender, age, education and type of activity: teachers and technical administrative. The research showed that the studied public workers are insufficiently active (58.8%), and in general, the quality of working life got a reasonable average satisfaction (0.571), within a range to 0 to 1. Finally, it was concluded that there are no statistically significant differences when comparing the levels of physical activity and quality of working life of the pattern studied, which may indicate that organizational programs that involve physical activity may not have the expected impact on workers' quality of life. So, the study proposes a reflection on the adoption of physical activity separated in the life quality programs at work. As a limitation proposes new studies whereas the results cannot be generalized beyond the context of the institution that was investigated and for future works, it is suggested also study the impact of physical activity on the levels of absenteeism and presenteeism of public servants in order to contribute to this discussion.